Incêndio em pousada de Porto Alegre: sexta vítima é identificada após exame de DNA, diz IGP


Quatro mortos na tragédia ainda não foram identificados. Outras cinco vítimas foram enterradas no final de semana. Incêndio em pousada matou 10 pessoas e deixou 15 feridos. Peritos identificaram 5 dos 10 mortos no incêndio que destruiu uma pousada em Porto Alegre
Donaldo Hadlich/Código 19/Estadão Conteúdo
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) identificou a sexta vítima do incêndio que matou 10 pessoas na madrugada de sexta-feira (26) em Porto Alegre. A identificação foi possível após um exame de DNA.
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A vítima é um homem, que teve o material genético comparado com o DNA fornecido por uma pessoa que se apresentou como filha dele nesta segunda-feira (29). O nome da vítima não foi divulgado pelo IGP, em razão da Lei Geral de Proteção de Dados.
Outras cinco pessoas já haviam sido identificadas. A RBS TV apurou que as vítimas já enterradas são:
Silvério Roni Matim
Dionathan Cardoso da Rosa
Maribel Teresinha Padilha
Julcemar Carvalho Amador
Anderson Gaúna Corrêa
As outras quatro pessoas que não foram identificadas já tiveram o material genético coletado pelo IGP.
O que se sabe até agora sobre o incêndio
Ao todo, 10 pessoas se apresentaram como familiares de vítimas do incêndio. Os peritos utilizam a plataforma RapidHIT, que permite a obtenção de perfis genéticos em cerca de 90 minutos.
As coletas ocorrem na sede do Centro Regional de Excelências em Perícias Criminais do Sul, localizada na Avenida Voluntários da Pátria, 1358, em Porto Alegre. O atendimento é das 8h30 às 17h30, de segunda a sexta-feira. O Departamento Médico-Legal atende em outros horários e dias.
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Incêndio
Na madrugada de sexta-feira (26), uma pousada na Avenida Farrapos, no Bairro Floresta, ficou em chamas. Os bombeiros chegaram por volta das 2h para combater o incêndio, que só foi controlado três horas depois. Entre as vítimas, duas foram encontradas no primeiro andar; cinco, no segundo; e, no terceiro, mais três pessoas.
A origem do incêndio ainda é desconhecida. O Corpo de Bombeiros afirma que o incêndio se espalhou rapidamente, comprometendo a saída das pessoas do local. Também diz que não havia plano de prevenção contra incêndio (PPCI) nem alvará para funcionar como atividade residencial.
A Prefeitura de Porto Alegre afirma que a documentação da empresa dona da pousada junto ao município estava em dia e que havia autorização para a operação como hospedagem.
A Polícia Civil busca ouvir as pessoas que estavam no local na hora do incêndio, os responsáveis pelo prédio e quem fiscalizou o imóvel.
Em nota divulgada no sábado (27), os responsáveis pela Pousada Garoa afirmam que estão “colaborando plenamente com as autoridades competentes para esclarecer os detalhes deste acontecimento”.
“A segurança de nossos hóspedes e colaboradores são nossa prioridade. Nosso total empenho em fornecer todo o apoio necessário perante as pessoas. Além disso, continuamos nosso trabalho de assistência à população de rua, reforçando nosso compromisso social”, diz o comunicado.
Incêndio em pousada em Porto Alegre
g1
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