Polícia investiga caso de assédio sexual por integrante do alto escalão do Procon SC

A Polícia Civil investiga um possível caso de assédio sexual praticado por um integrante do alto escalão do Procon de Santa Catarina. O caso foi registrado nesta quarta-feira (27) e entregue à Dpcami (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de Florianópolis, que abriu inquérito para apurar o caso.

Procon de Santa Catarina; caso de assédio sexual no alto escalão está sendo investigado – Foto: Divulgação/ND

A vítima é funcionária de uma empresa terceirizada que presta serviço ao Procon de Santa Catarina.

A mulher de 30 anos registrou um Boletim de Ocorrência onde o acusado, seu superior, insistiu para que fossem até o Centro Administrativo, sede do governo, de carona.

A mulher ainda admitiu que aceitou devido a insistência do acusado. Ao estranhar o percurso escolhido pelo acusado, a servidora perguntou e ouviu que ele precisava passar em casa, em Palhoça.

Foi lá que o “chefe” pediu um beijo e, diante da recusa, a agarrou e a beijou à força.

O episódio envolvendo a funcionária que estava há 15 dias no cargo revoltou colegas de trabalho e causou grande desconforto pelos bastidores do Centro Administrativo.

Além da denúncia por assédio sexual, à Coluna Bom Dia teve acesso a pelo menos 15 relatos entregues à ouvidoria que acusam o mesmo indivíduo por condutas como abuso de autoridade, assédio moral, além de diferentes episódios de desrespeito.

Os documentos foram registrados junto a Secretaria da Indústria, do Comércio e do Serviço, na qual o Procon faz parte.

Em contato com a pasta, não foi possível confirmar se o acusado passa por alguma sindicância ou procedimento administrativo.

Denúncias de arma de fogo estão com a polícia

Em boa parte dos encaminhamentos enviados a Ouvidoria Geral do Estado o teor é semelhante: abuso de poder por parte do mesmo indivíduo.

Palavras como “desrespeito”, “humilhação” e “perseguição” também são frequentemente utilizadas.

Outros relatos evidenciam o “medo” dos funcionários que insistem em intimidação. Algumas denúncias revelam que o acusado porta – e expõe – arma de fogo.

O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil que deve abrir um outro procedimento para apurar os casos.

 

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