Documentário da Rede Amazônica conquista segundo lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário


Documentário ‘Kinjá – Gente de verdade’ conta a história de resistência do povo indígena Waimiri Atroari. O prêmio foi criado como parte das comemorações dos 35 anos da Constituição de 1988. Produção da Rede Amazônica foi finalista em prêmio do poder judiciário
O documentário “Kinjá – Gente de Verdade”, produzido pela Rede Amazônica, conquistou o segundo lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário na categoria jornalismo de vídeo. 261 trabalhos se inscreveram nas quatro categorias.
Assista o documentário no GloboPlay
A entrega da premiação foi na última quarta-feira (24), em Brasília. A produção ficou atrás da TV Globo, que venceu com a “Cobertura do 08 de janeiro: dos ataques à vitória da Democracia” (veja mais abaixo a lista dos vencedores na categoria jornalismo de vídeo Eixo 1: Supremo Tribunal Federal – O Tribunal da Constituição).
O documentário tem como objetivo resgatar a memória e a história do povo Waimiri Atroari, que foi quase dizimado com a construção da rodovia BR-174 nos anos 70. A obra, que cortou a floresta do Amazonas a Roraima, desconsiderou as comunidades que habitavam a região e causou impactos profundos em sua cultura e modo de vida.
🏹 Saiba tudo sobre Kinjá – Gente de Verdade
Nossa proposta sempre foi permitir que o Kinja pudessem contar a sua história, sem muita interferência nossa.
Rede Amazônica
A trajetória dos Waimiri Atroari é contada pelos próprios indígenas, que se tornaram protagonistas do documentário. Os profissionais Maria Isabel Costa, Ruthiene Bindá, Luciano Abreu, Alexandro de Oliveira Pereira, Henrique Souza Filho, Paulo Roberto da Silva participaram da produção do documentário.
“Aquele segundo lugar com gostinho de primeiro […] A gente conseguiu fazer um documentário genuinamente amazônida, feito por pessoas que conhecem a região, junto com os povos originários e esse documentário chegou aqui até o alto escalão do Poder Judiciário”, destacou Phelipe Daou Neto, diretor de relações institucionais do Grupo Rede Amazônica, que recebeu o certificado da premiação.
O prêmio foi criado como parte das comemorações dos 35 anos da Constituição de 1988, completados em outubro de 2023. Na entrega do prêmio, os ministros ressaltaram a importância do papel da imprensa para a defesa da democracia e da liberdade de expressão.
Vencedores do Eixo I: Supremo Tribunal Federal – O Tribunal da Constituição (Jornalismo em vídeo)
Cobertura do 08 de janeiro: dos ataques à vitória da Democracia – TV Globo;
Kinjá – Gente de Verdade – Grupo Rede Amazônica;
Caminhos da Reportagem – Declarações de Humanidade – TV Brasil;
8 de janeiro: um ano após o ataque à democracia brasileira – Metrópoles;
35 Anos da Constituição Brasileira – SBT.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.