Dieta DASH: conheça alimentação que reduz riscos de doenças cardiovasculares em mulheres

Publicado no JNCI Cancer Spectrum, um estudo revelou que a dieta DASH pode desempenhar um papel fundamental na redução do risco de doenças cardiovasculares em mulheres diagnosticadas com câncer de mama.

Apesar de não ser sua principal função, a dieta DASH também pode ajudar na perda de peso

Apesar de não ser sua principal função, a dieta DASH também pode ajudar na perda de peso – Foto: Freepik/ND

O que é dieta DASH?

A nutricionista esportiva Tainá Carvalho explica, em um vídeo no seu canal do YouTube, que a dieta DASH foi desenvolvida para ajudar no tratamento e prevenção da pressão alta, uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

A dieta DASH prioriza o consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e grãos integrais, e limita a ingestão de sal, açúcar e gorduras saturadas.

Tainá ressalta que a redução do consumo de sal é especialmente crucial, pois “contribui diretamente para a diminuição da pressão arterial”.

Além de ajudar a controlar a pressão, a dieta DASH oferece outros benefícios, como a perda de peso, embora não seja uma dieta voltada especificamente para o emagrecimento.

Tainá compartilha, também, sete alimentos recomendados para prevenir a pressão alta, incluindo cereais integrais, legumes, frutas, laticínios com baixo teor de gordura, carnes magras, nozes, sementes e azeite de oliva.

A dieta prioriza, principalmente, o consumo de legumes – Foto: Freepik/ND

Dieta DASH reduz risco de desenvolver doença cardíaca

O estudo conduzido por pesquisadores da Kaiser Permanente Pathways, analisou dados do Pathways Study, envolvendo 3.415 mulheres diagnosticadas com câncer de mama invasivo entre 2005 e 2013, acompanhadas até 2021.

Os resultados revelaram que as mulheres que aderiram à dieta DASH apresentaram um risco significativamente reduzido de desenvolver doenças cardíacas após o diagnóstico.

Estudo registrou que as mulheres que a mulheres que aderiram a dieta apresentaram:

  • Diminuição de 47% no risco de insuficiência cardíaca
  • 23% menos propensão a arritmias e paradas cardíacas
  • Redução de 21% no risco de doença cardíaca valvular
  • 25% menos chance de desenvolver coágulos sanguíneos

O estudo também evidenciou que mulheres submetidas à quimioterapia com antraciclina, conhecida por seu potencial de causar danos cardíacos, apresentaram um risco menor de desenvolver ou falecer de doença cardiovascular quando aderiram à dieta DASH.

Confira o vídeo completo da nutricionista esportiva:

Adicionar aos favoritos o Link permanente.