Vida luxuosa: patrimônio de Alexandre Pires inclui imóvel avaliado em R$ 16 milhões

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O patrimônio de Alexandre Pires virou o centro das atenções depois que o cantou entrou na mira de uma operação da PF (Polícia Federal) que apura o envolvimento do artista e do empresário dele, Matheus Possebon, em um garimpo ilegal em terras indígenas. Patrimônio do cantor inclui imóvel avaliado em R$ 16 milhões.

Cantor Alexandre Pires no palco, no meio da chuva. Patrimônio de Alexandre Pires é milionário

Cantor possui patrimônio milionário – Foto: Redes Sociais/Reprodução/ND

O imóvel mais caro incluído no patrimônio de Alexandre Pires é a mansão em que ele vive na região da Granja Viana, em São Paulo, com valor estimado em R$ 16 milhões.

A residência tem 6.902 m² conta com duas cozinhas industriais, sauna, piscina e um estacionamento extenso com capacidade para 200 carros.

Outro bem no patrimônio de Alexandre Pires é um imóvel em Itapema, avaliado em R$ 4 milhões, além de um apartamento em um condomínio de Balneário Camboriú, no mesmo prédio de Neymar, o Yachthouse Residence Club, considerado o edifício mais alto do Brasil, com apartamentos avaliados em cerca de R$ 8 milhões.

Patrimônio de Alexandre Pires é alvo da PF

Alexandre Pires em pé sorrindo com as mãos nos bolsos

Cantor é alvo da PF por suspeita de envolvimento com garimpo ilegal – Foto: @alexandrepires_/Redes sociais/Reprodução/ND

Segundo a investigação, Alexandre Pires teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Um apartamento de Alexandre Pires em Itapema foi alvo de buscas da PF.

O empresário do cantor, Matheus Possebon, foi preso preventivamente suspeito de financiar o garimpo na Terra Indígena Yanomami. De acordo com a PF, Possebon seria um dos “responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes”.

Após a prisão de Possebon, Pires removeu o nome do empresário de seu perfil no Instagram.

PF investiga extração ilegal de cassiterita na terra indígena

A investigação que envolve Alexandre Pires foi aberta depois que a Polícia Federal apreendeu, em janeiro de 2022, quase 30 toneladas do metal “cassiterita” extraído ilegalmente da sede de uma das empresas suspeitas. O carregamento seria enviado ao exterior.

A cassiterita é encontrada na forma de rocha bruta. Ela costuma ser vendida na forma de pó concentrado, obtido após o processo de mineração. Também é útil para a extração de estanho.

A PF afirma que os investigados teriam montado um esquema para dar aparência de legalidade ao garimpo. A cassiterita seria extraída no território yanomami, em Roraima, mas declarada no papel como originária do rio Tapajós.

Ao longo do inquérito, a Polícia Federal identificou uma rede de pessoas e empresas envolvidas na operacionalização das fraudes.

“Foram identificadas transações financeiras que relacionariam toda a cadeia produtiva do esquema, com a presença de pilotos de aeronaves, postos de combustíveis, lojas de máquinas e equipamentos para mineração e laranjas para encobrir movimentações fraudulentas”, diz o comunicado divulgado pela PF.

Apartamento de Alexandre Pires em Itapema é alvo da PF

Os policiais cumpriram, na última segunda-feira (4), dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema.

A Justiça Federal também autorizou o bloqueio de até R$ 130 milhões em bens dos investigados, incluindo o patrimônio de Alexandre Pires. A próxima etapa da investigação será analisar o material apreendido na operação.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Alexandre Pires, que informou que enviaria uma nota, mas o posicionamento não foi encaminhado até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestação.

*Com informações do R7

 

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