Suspeito de ser mandante do crime que matou trabalhador por engano em Porto União é preso

O suspeito de ter sido o mandante do crime que terminou na morte do trabalhador Everson Moreira de Almeida em Porto União, no Planalto Norte de Santa Catarina, foi preso na manhã desta quinta-feira (9). Além dele, outro suspeito, que teria intermediado as negociações entre o mandante e os executores, também foi detido.

Trabalhador teria sido morto por engano

Mais dois suspeitos da morte do trabalhador foram presos – Foto: Polícia Civil/Reprodução/ND

Assassinado no dia 14 de março, Everson Moreira estava em um ponto de ônibus quando os executores chegaram e um deles disparou várias vezes contra a vítima. O trabalhador chegou a ser socorrido, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu no hospital.

No dia 18 de abril, os dois suspeitos de cometerem o crime foram detidos, e a Polícia Civil deu continuidade às investigações. Nos últimos dias, de acordo com o portal JMais, as diligências se intensificaram e foi possível colher provas suficientes para pedir a prisão preventiva dos outros dois suspeitos.

Os agentes também cumpriram quatro mandados de busca e apreensão, em endereços ligados aos suspeitos. Em uma casa, foi encontrada uma arma de fogo calibre 380, com numeração raspada, munições e drogas.

Colega do trabalhador ajudou a identificar suspeitos

Um dos colegas que estavam no ponto de ônibus era um homem identificado como Juliano. Ele afirmou à Polícia Civil acreditar que seria o alvo dos disparos, e não Everson.

“No próprio local, a gente tinha duas testemunhas. Uma senhora que pegava o ônibus ali com ele. E um outro homem. Um tal de Juliano, que era companheiro de trabalho. Esse tal de Juliano, que seria colega dele, já começou a afirmar que a vítima, Everson, foi por engano, e que os disparos deveriam ser para ele”, afirma o delegado Eduardo de Mendonça.

Ainda conforme o delegado, Juliano teria uma dívida com uma facção criminosa e a morte dele foi encomendada. Sabendo quem poderia ser a dupla que executou o crime, ele deu pistas para a Polícia Civil.

As equipes de investigação passaram duas semanas analisando imagens de câmeras de monitoramento e ouvindo testemunhas e informantes para identificar os autores do crime.

*Com informações do portal JMais, parceiro do ND Mais.

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