Quaest pergunta aos brasileiros qual o nível de responsabilidade das diferentes esferas de poder na tragédia no RS


O instituto entrevistou 2.045 pessoas com 16 anos ou mais, em 120 municípios, de quinta-feira (1º) até segunda-feira (6). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. A Quaest Consultoria divulgou uma pesquisa que trata especificamente da catástrofe no Rio Grande do Sul. O instituto perguntou aos brasileiros qual o nível de responsabilidade das diferentes esferas de poder na tragédia. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
68% dos entrevistados consideram que o governo estadual tem muita responsabilidade; 20% responderam que tem pouca responsabilidade; e 12%, nenhuma responsabilidade. 64% disseram que as prefeituras têm muita responsabilidade. Para 20%, pouca responsabilidade; 16%, nenhuma responsabilidade. Já sobre o governo federal, 59% responderam que tem muita responsabilidade; 24%, pouca responsabilidade; e 17%, nenhuma responsabilidade.
Nível de responsabilidade na tragédia do RS
Jornal Nacional/Reprodução
A pesquisa também perguntou a opinião dos entrevistados sobre a atuação das autoridades no enfrentamento da tragédia.
59% consideraram positiva a atuação da Prefeitura de Porto Alegre; 28%, regular; e 13%, negativa. Já a atuação do governo do Rio Grande do Sul é positiva para 54%; regular para 26%; e negativa para outros 24%. Sobre o governo federal, 53% avaliam a atuação como positiva; 24% como regular; e 23% como negativa.
Avaliação da atuação no enfrentamento da tragédia no RS
Jornal Nacional/Reprodução
A Quaest perguntou se investimentos em infraestrutura poderiam ter evitado essa tragédia: 70% responderam que sim, algo poderia ter sido feito. Para 30%, a tragédia era inevitável.
O instituto perguntou, ainda, se os entrevistados consideram que as enchentes têm ligação com as mudanças climáticas. 64% responderam “sim, totalmente”. Para 30%, “sim, em partes”; 5% disseram “sim, um pouco”; e 1% disse que não tem ligação nenhuma com as mudanças climáticas.
Os pesquisadores, então, apresentaram três tipos de desastres ambientais e perguntaram se a cidade em que os entrevistados moram sofreu algum deles nos últimos anos.
Sobre calor extremo, 78% disseram que sim; e 22%, que não. Enchentes ou inundações: 44% responderam que sim; e 56%, que não. Por fim, 36% relataram que a cidade teve algum deslizamento de terra e 64%, que não.
A Quaest entrevistou 2.045 pessoas com 16 anos ou mais, em 120 municípios, de quinta-feira (1º) até segunda-feira (6).
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