Prefeitura, aeroporto, rodoviária, estádios do Grêmio e do Inter; veja o antes e depois de Porto Alegre após inundação histórica

Imagens de satélite mostram antes e depois de maior enchente da história no Rio Grande do Sul. A calamidade que aflige o Rio Grande do Sul desde 29 de abril encheu de água os gramados da Arena do Grêmio e do Estádio Beira-Rio, casa do Internacional, alagou pontos turísticos como a Casa de Cultura Mário Quintana, e isolou a capital, inutilizando o aeroporto e a rodoviária.
O Aeroporto Salgado Filho não voltará a funcionar até pelo menos 30 de maio, informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), nesta segunda-feira (6).
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A prefeitura, que fica no Paço Municipal de Porto Alegre, prédio construído em 1901 e que é sede do governo da capital gaúcha, está inacessível. A água tomou o entorno da construção.
Veja abaixo como ficou o Mercado Público, a Prefeitura de Porto Alegre, o Aeroporto de Salgado Filho, a Rodoviária de Porto Alegre, a Casa de Cultura Mário Quintana, a Arena do Grêmio e o Estádio Beira-Rio, do Internacional.

Nesta segunda, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), decretou o racionamento de água na cidade. Com o desligamento de uma estação de tratamento durante a tarde, cerca de 85% da população está desabastecida pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).
O Rio Grande do Sul enfrenta fortes temporais, que deixaram mais de 80 mortos desde 29 de abril. São mais de 200 mil pessoas fora de casa, e 1,178 milhão de atingidos em 385 cidades.
Imagens de satélite mostram antes e depois
Imagens do satélite Amazônia 1, obtidas pelo g1, mostram uma visão em escala do antes e depois da maior tragédia do Rio Grande do Sul. O equipamento que registrou as imagens é operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Veja abaixo.
Com o estado coberto por nuvens, o trabalho de observação do solo fica prejudicado e as imagens extraídas foram as exceções disponíveis no período. Elas cidades do estado.
As imagens mostram o contraste entre o verificado em 20 de abril, antes da tragédia, e neste domingo (5), quando o governo federal reconheceu o estado de calamidade de mais de 300 cidades gaúchas.

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