Prefeito de São Leopoldo tem casa afetada pela enchente e lamenta: ‘Perdi minha história’


Cerca de 180 mil pessoas tiveram que sair de casa no município, distante 59 km de Porto Alegre Casa do prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT)
Reprodução/X
A casa do prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), foi afetada pelas enchentes que assolam o munícipio, na região metropolitana de Porto Alegre. O político lamentou o ocorrido em uma rede social e voltou a garantir esforços para auxiliar a população atingida.
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“Não perdemos só os móveis, os eletros, roupas. Eu perdi minha história, meus livros, as fotos, a trajetória de uma vida pessoal e política. Família está a salvo, cinco noites praticamente sem dormir, mas a vida de milhares de leopoldenses é o mais importante. Seguimos trabalhando, torcendo que essa tragédia passe logo, que o rio baixe e que todos possam voltar para suas casas e recomeçar. Eu não me permito desistir nunca”, escreveu o prefeito.
São Leopoldo tem 12 mil pessoas em abrigos
Depois de alcançar os 9,03 metros no fim da tarde de domingo, o nível do Rio Sinos baixou para 7,64, em medição realizada pela Agência Nacional de Águas (ANA) e Serviço Geológico do Brasil (CRPM), na manhã desta segunda-feira (6),
A cheia causada pelos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul na semana passada inundou o município de São Leopoldo, a 59 km de Porto Alegre, e expulsou milhares de pessoas de casa.
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De acordo com a prefeitura, pelo menos 180 mil pessoas foram impactadas pelas enchentes e precisaram buscar acolhimento nas casas de amigos e parentes ou abrigos do poder público.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o censo de 2022 aponta que a população da cidade é 217.409 habitantes, ou seja, 82% do município está desabrigado ou desalojado.
A maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, como descreveu o Governador Eduardo Leite, matou 83 pessoas, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira (6). São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas.
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