Preço da batata em Porto Alegre sobe 13%, mas valor da cesta básica se mantém estável em novembro


Valor é de R$ 739,18 em novembro. Em outubro, era de R$ 739,21. Capital do Rio Grande do Sul tem a terceira cesta básica mais cara do país, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Preço da batata foi o que mais subiu em novembro na Capital do Rio Grande do Sul
Arquivo/Emater
O preço da cesta básica em Porto Alegre se manteve em novembro, na comparação com outubro. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), são necessários R$ 739,18 para adquirir os 13 produtos que compõem a cesta neste mês. Em outubro, eram R$ 739,21 – uma diferença de R$ 0,03.
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É o quarto mês seguido em que a cesta básica não sofre aumento de preço. Desde agosto, o valor está em queda. Veja o gráfico abaixo:
Entre os 13 produtos que compõem a cesta, aquele que teve maior aumento de preço foi a batata: 13,17%. Conforme o Dieese, “as chuvas e as altas temperaturas dificultaram as atividades na lavoura e prejudicaram a qualidade das batatas, o que resultou em aumento dos preços no varejo”.
O produto que mais baixou foi o tomate: 3,85%. O Dieese explica que isso aconteceu porque “o calor excessivo fez com que os frutos maturassem mais rápido, aumentando a oferta, o que fez os preços caírem”.
Confira, abaixo, o levantamento completo do Dieese:
Carne: 0,11
Leite: -1,34
Feijão: -2,53
Arroz: 3,53
Farinha: 0,46
Batata: 13,17
Tomate: -3,85
Pão: 0,07
Café: -2,79
Banana: -0,22
Açúcar: 2,53
Óleo: -2,54
Manteiga: -0,44
Com o preço estável, Porto Alegre não tem mais a cesta básica mais cara do país e passa a ocupar a terceira posição no ranking, atrás de Florianópolis, em Santa Catarina (cesta básica com custo de R$ 747,59) e de São Paulo, em São Paulo (R$ 749,28).
A variação do preço da cesta básica nos últimos 12 meses foi de -5,42% (ficou mais barata).
Mais da metade do salário para compra de itens básicos
Na avaliação do Dieese, 52,82% do salário mínimo de quem trabalha em Porto Alegre está comprometido com a compra de itens básicos de alimentação – mais da metade.
O salário mínimo necessário para compra de itens da cesta deveria ser de R$ 6.294,71 – 4,77 vezes o mínimo, que é de R$ 1.320.
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