Porto Alegre tem ‘vandalismos e assaltos pulverizados’ e enchente dificulta identificação de responsáveis, segundo superintendente da PF no RS


Nesta segunda (6), a Brigada Militar prendeu 10 pessoas; para evitar assaltos, a maior parte das embarcações que partirem em missões de resgate terá reforço policial. “São vandalismos e assaltos pulverizados”, diz chefe da PF no RS sobre sobre crimes
A Polícia Federal reforçou as forças de segurança em Porto Alegre para evitar vandalismo e assaltos em meio à calamidade que aflige o Rio Grande do Sul desde 29 de abril.
De acordo com Aldronei Rodrigues, superintendente da PF do Rio Grande do Sul, os casos de vandalismo e assaltos registrados até o momento são “pulverizados”, isolados. Ainda assim, a PF ajudará a reforçar a segurança.
“Está chegando o comando de operações táticas nesta tarde [terça-feira (7)]. Já temos grupos de pronta intervenção, que são grupos táticos regionais de SC, RS e PR, trabalhando integrados às nossas forças e dando esse suporte, guarnecendo instituições, guarnecendo os comércios e as pessoas. Trazendo a sensação de segurança para a população”, disse em entrevista ao Estúdio i nesta terça.
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O trabalho de inteligência da PF inclui o uso de câmeras de vigilância de Porto Alegre para monitorar eventuais assaltos ou atos de vandalismo.
“São fatos isolados [promovidos] por grupos difíceis de mapear e em regiões de difícil acesso, em especial por estarem alagadas. Estamos com alerta em determinados pontos, verificando câmeras de vigilância”, afirmou.
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Nelson Almeida/AFP
Nesta segunda (6), a Brigada Militar (como é chamada a Polícia Militar no Rio Grande do Sul) prendeu 10 pessoas.
Além de saques a estabelecimentos comerciais, também foram registrados assaltos a barcos usados para resgatar pessoas isoladas pela enchente.
Por causa disso, a polícia mudou de estratégia e, para minimizar as ações de saqueadores, a maior parte das embarcações que partirem em missões de resgate terá reforço policial.
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