Inquérito foi aberto depois que clientes denunciaram um suposto golpe da Raro Ofício. Empresa afirma que todos os contratos serão entregues nos prazos combinados com clientes. Site da empresa Raro Ofício
Reprodução/TV Globo
A Polícia Civil de Minas Gerais já ouviu vítimas e o representante da rede de lojas de móveis planejados de Belo Horizonte suspeita de fechar as portas sem entregar os serviços contratados. O caso é apurado pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor.
O inquérito foi aberto depois que clientes denunciaram um suposto golpe da Raro Ofício. Ao menos 130 pessoas afirmaram que foram vítimas da empresa em um site de reclamações.
Clientes denunciam loja de móveis que fechou sem entregar encomendas
Segundo os consumidores, as três unidades que funcionavam na capital mineira encerraram as atividades e deixaram de cumprir os contratos. No entanto, as queixas sobre atraso na entrega das mercadorias começaram antes disso.
De acordo com a Polícia Civil, as diligências continuam, com previsão de oitivas de mais vítimas.
Empresa analisa contratos
Em nota, a Raro Ofício, por meio da Felipe Machado Sociedade Unipessoal de Advocacia, disse que analisa cada contrato individualmente e vai cumprir com as entregas nos prazos estabelecidos com os clientes.
“No caso em questão, cada contrato está sendo analisado individualmente, e todos serão indiscutivelmente solucionados e entregues nos prazos e condições estabelecidos previamente entre a instituição ofendida e seus clientes”, afirmou a empresa, destacando que soma mais de 4 mil contratos entregues.
“Informarmos, sobretudo, que, em observância a lisura dos fatos, o compromisso e zelo com seus clientes, bem como a reputação adquirida ao longo dos anos, diligenciamos na data do dia 16/10/2023, junto à autoridade policial competente (Delegacia de Direito ao Consumidor), a fim de, nos colocarmos a disposição, para colaborar com toda equipe e qualquer informação, caso julguem necessários”, declarou.
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