MT possui 40 cidades com maior risco de deslizamentos de solo e inundações; veja lista


Cuiabá e Várzea estão entre as 1,9 mil cidades em todo o país que devem ser priorizadas nas ações da União em gestão de riscos e desastres naturais. Cuiabá, capital de Mato Grosso
Plaenge
Em Mato Grosso, 40 municípios têm maior risco de deslizamentos de solo e de inundações, segundo levantamento feito pela Casa Civil do Governo Federal, realizado em 2023. Cuiabá , Várzea Grande e Sorriso, a 420 km de Cuiabá, estão entre as cidades citadas.
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A nota aponta que 1,9 mil cidades em todo o país estão suscetíveis a desastres ocasionados por chuvas e devem ser priorizadas nas ações da União em gestão de riscos e desastres naturais.
De acordo a lista, Minas Gerais é o estado com maior número de municípios em situação de vulnerabilidade, com 283 cidades, seguido de Santa Catarina (207 ), São Paulo (172), Rio Grande do Sul (142) e Bahia (137).
O estudo levou em consideração quatro critérios:
Cidades que tiveram mortes relacionadas a desastres no período entre 1991 e 2002;
Que tiveram 900 ou mais pessoas desalojadas;
Pelo menos 500 em áreas de risco;
Mais de 400 dias com chuvas acima de 50 milímetros entre 1981 e 2022
Veja a lista completa de municípios mais suscetíveis à inundações em Mato Grosso:
Água Boa: risco de enxurrada e inundação
Alta Floresta: risco de enxurrada e inundação
Apiacás: risco de enxurrada e inundação
Aripuanã: risco de enxurrada e inundação
Barra do Garças: deslizamento e enxurrada
Barão de Melgaço: risco de enxurrada e inundação
Campo Novo do Parecis: risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Carlinda: risco de enxurrada e inundação
Castanheira: risco de enxurrada e inundação
Colniza: risco de enxurrada e inundação
Comodoro: risco de deslizamento e enxurrada
Confresa: risco de enxurrada
Cotriguaçu: risco de enxurrada e inundação
Cáceres: risco de enxurrada e inundação
Cuiabá: risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Feliz Natal: risco de inundação
Juara: risco de enxurrada e inundação
Juruena: risco de enxurrada e inundação
Luciara: risco de enxurrada e inundação
Matupá: risco de enxurrada e inundação
Nova Bandeirante: risco de enxurrada e inundação
Nova Canaã do Norte: risco de enxurrada e inundação
Nova Monte Verde: risco de enxurrada e inundação
Nova Olímpia: risco de enxurrada e inundação
Nova Santa Helena: risco de enxurrada e inundação
Nova Ubiratã: risco de enxurrada
Novo Santo Antônio: risco de enxurrada e inundação
Paranatinga: risco de enxurrada e inundação
Paranatinga: risco de enxurrada e inundação
Paranaíta: risco de inundação
Peixoto de Azevedo: risco de deslizamento e inundação
Rosário Oeste: risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Santa Terezinha: risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Santo Antônio do Leverger: risco de enxurrada e inundação
Sorriso: risco de deslizamento, enxurrada e inundação
São Félix do Araguaia: risco de enxurrada e inundação
São José dos Quatros Marcos: risco de enxurrada e inundação
Terra Nova do Norte: risco de enxurrada e inundação
Vila Rica: risco de enxurrada e inundação
Várzea Grande: risco de deslizamento, enxurrada e inundação
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Tragédia no RS
Imagem de drone do dia 3 de maio de 2024 mostra pilha de carros soterrados por enchente na cidade de Encanto após fortes chuvas que caíram sobre o Rio Grande do Sul
Diego Vara/Reuters
A chuva que persiste há pelo menos uma semana colocou o estado inteiro em situação de calamidade e deve continuar pelos próximos dias, causando mais estragos. O número de mortos já chega a 75 e dezenas de pessoas estão desaparecidas em meio às cheias, segundo a Defesa Civil.
O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.
Imagem de drone mostra área de Porto Alegre na beira do Guaíba alagada no dia 4 de maio de 2024
Renan Mattos/Reuters
Os meteorologistas explicam que a catástrofe é resultado de pelo menos três fenômenos que afetam a região e foram agravados pelas mudanças no clima. E a tendência é de piora por conta da previsão de mais chuva.
A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.
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