Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decretou a prisão preventiva de Sastre Filho, mas ele ainda não foi localizado. O empresário que dirigia em alta velocidade e provocou a morte de um motorista de aplicativo, é considerado foragido
O empresário Fernando Sastre Filho, que dirigia em alta velocidade e provocou a morte de um motorista de aplicativo em São Paulo, é considerado foragido. O Tribunal de Justiça do Estado decretou a prisão preventiva de Sastre Filho, mas ele ainda não foi localizado.
O mandado de prisão foi emitido na tarde deste sábado (4). Policiais civis foram até a casa de Fernando Sastre Filho, mas só o pai dele estava lá. Ele disse aos agentes que o filho se apresentará na segunda-feira (6) e que não sabe onde ele está.
A defesa de Fernando Sastre Filho disse que a decisão da Justiça será cumprida, mas que teme que ele seja hostilizado no presídio. Por isso, quer conversar com o juiz responsável pelo caso e garantir que Fernando seja levado para um lugar seguro.
“Desde primeiro momento, quando ele soube, falou: ‘Vamos cumprir’. Eu que falei, orientação minha: ‘Segunda-feira eu vou ver com o juiz ou com outra pessoa que for decidir para onde você vai. Eu quero ver o lugar em que você não seja hostilizado. Se tiver que pagar pena como qualquer pessoa, pode pagar, mas não sofrer além do que a lei determina'”, disse Jonas Marzagão, advogado de defesa.
Na decisão, o juiz relator João Augusto Garcia citou o laudo da Polícia Científica, que indicou que o carro de luxo de Fernando Sastre Filho estava a 156 quilômetros por hora, três vezes mais do que o permitido na avenida.
E mencionou a reportagem exibida pelo Jornal Nacional na última terça-feira (30), que mostrou com exclusividade que a habilitação de Fernando foi suspensa em outubro do ano passado porque ele participou de um racha na Avenida Paulista.
Fernando recuperou o direito de dirigir poucos dias antes do acidente, no fim de março, que causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo Viana. Marcus Vinicius Rocha, amigo de Fernando, teve ferimentos graves.
Nesta semana, Fernando Sastre Filho se tornou réu por lesão corporal gravíssima e homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
A defesa de Fernando Sastre Filho anunciou também que vai tentar um habeas corpus para que ele responda aos processos em liberdade.
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O empresário Fernando Sastre Filho, que dirigia em alta velocidade e provocou a morte de um motorista de aplicativo em São Paulo, é considerado foragido. O Tribunal de Justiça do Estado decretou a prisão preventiva de Sastre Filho, mas ele ainda não foi localizado.
O mandado de prisão foi emitido na tarde deste sábado (4). Policiais civis foram até a casa de Fernando Sastre Filho, mas só o pai dele estava lá. Ele disse aos agentes que o filho se apresentará na segunda-feira (6) e que não sabe onde ele está.
A defesa de Fernando Sastre Filho disse que a decisão da Justiça será cumprida, mas que teme que ele seja hostilizado no presídio. Por isso, quer conversar com o juiz responsável pelo caso e garantir que Fernando seja levado para um lugar seguro.
“Desde primeiro momento, quando ele soube, falou: ‘Vamos cumprir’. Eu que falei, orientação minha: ‘Segunda-feira eu vou ver com o juiz ou com outra pessoa que for decidir para onde você vai. Eu quero ver o lugar em que você não seja hostilizado. Se tiver que pagar pena como qualquer pessoa, pode pagar, mas não sofrer além do que a lei determina'”, disse Jonas Marzagão, advogado de defesa.
Na decisão, o juiz relator João Augusto Garcia citou o laudo da Polícia Científica, que indicou que o carro de luxo de Fernando Sastre Filho estava a 156 quilômetros por hora, três vezes mais do que o permitido na avenida.
E mencionou a reportagem exibida pelo Jornal Nacional na última terça-feira (30), que mostrou com exclusividade que a habilitação de Fernando foi suspensa em outubro do ano passado porque ele participou de um racha na Avenida Paulista.
Fernando recuperou o direito de dirigir poucos dias antes do acidente, no fim de março, que causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo Viana. Marcus Vinicius Rocha, amigo de Fernando, teve ferimentos graves.
Nesta semana, Fernando Sastre Filho se tornou réu por lesão corporal gravíssima e homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
A defesa de Fernando Sastre Filho anunciou também que vai tentar um habeas corpus para que ele responda aos processos em liberdade.
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