Jornal Nacional acompanha voo da Força Aérea Brasileira que saiu do RJ com mantimentos para o RS

Militares carregaram o avião com 14 toneladas de equipamentos para a construção de um hospital de campanha – materiais como lonas, macas e aparelhos de refrigeração. FAB leva hospital de campanha para Rio Grande do Sul
Desde o início do desastre no Rio Grande do Sul, o Brasil tem testemunhado o trabalho das Forças Armadas no auxílio às vítimas das enchentes. Nesta segunda-feira (6), com o apoio da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, o Jornal Nacional embarcou em um voo que saiu do Rio de Janeiro com destino ao Rio Grande do Sul para levar mantimentos. Como sempre acontece em situações assim, a Globo destina o valor correspondente às passagens aéreas à instituição que o governo indica. E o governo federal escolheu a Ação da Cidadania.
Militares carregaram o avião com 14 toneladas de equipamentos para a construção de um hospital de campanha – materiais como lonas, macas e aparelhos de refrigeração. Os militares da FAB chamam isso de missão. Mais uma da série iniciada no dia 30 de abril.
“A FAB tem diversos vetores envolvidos na operação, tanto helicópteros quanto… A nossa aeronave, especificamente, é uma aeronave de transporte de carga. Então, a gente faz essa parte de mobilização de mantimentos, de ajuda humanitária. Tudo aquilo que é recolhido que tem de disponível para ser levado e a nossa aeronave tem capacidade, a gente leva”, conta o major Santiago, comandante da FAB.
Imagens de satélite mostram antes e depois de maior enchente da história no Rio Grande do Sul
O modelo K-C-390 da Embraer substitui os americanos Hércules, usados durante décadas no Brasil e em muitos países.
“Estamos prontos. A carga está acondicionada, acomodada. Nós temos alguns passageiros para embarcar. O plano de voo está autorizado. Agora é só a gente realmente acomodar todo mundo e seguir a nossa missão”, diz o major Santiago.
“O avião decolou da Base Aérea do Galeão por volta de 9h30 e percorreu mais de 1,1 mil km. Depois de uma hora e meia de viagem, nós nos aproximamos de Canoas, e vimos regiões completamente debaixo d’água; comunidades isoladas; quilômetros de alagamentos que invadiram casas e estradas”, conta William Bonner.
A região da Base Aérea de Canoas surgiu quase como uma ilha nas áreas inundadas. Nesses dias tão difíceis, com o Aeroporto Salgado Filho interditado, a Base Aérea de Canoas tem sido fundamental para ajuda que chega pelo ar ao Rio Grande do Sul.
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