Homem é condenado a 18 anos de prisão por matar companheira a facadas no Alto Vale

O homem acusado de matar a companheira com golpes de faca em Witmarsum, no Alto Vale do Itajaí, foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado. O julgamento pelo Tribunal do Júri aconteceu na última quinta-feira (25), na Comarca de Presidente Getúlio.

Crime foi registrado em setembro do ano passado, quando o homem matou a vítima dentro da própria casa

Homem é condenado a 18 anos de prisão por matar companheira a facadas no Alto Vale – Foto: Pexels/Ilustrativa/Reprodução/ND

Conforme o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), ele atualmente está recolhido no Presídio Regional de Rio do Sul e foi condenado pelo crime de feminicídio qualificado por meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, e motivo fútil, relacionado ao ciúmes possessivo que nutria, o que agravou sua condenação.

Além da prisão em regime fechado, ele terá que cumprir seis meses de detenção em regime semiaberto

Os jurados também reconheceram o crime de direção sob efeito de álcool praticado por ele, que teve e a carteira de habilitação suspensa por dois meses.

Além da condenação que o privou de liberdade, o autor do feminicídio terá que pagar um valor mínimo para a reparação de danos à família da vítima, morta aos 36 anos de idade.

O Juízo da Vara Única da Comarca de Presidente Getúlio fixou o montante de R$ 150 mil, com correção monetária pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) a partir da data da condenação e juros de 1% ao mês a contar da data do crime.

Homem matou a companheira a facadas

A vítima foi morta dentro da própria casa no dia 4 de setembro de 2023, quando o homem entrou no local e desferiu quatro golpes de faca contra ela. Os dois estavam em um relacionamento há nove meses.

A mulher foi atingida no tórax e no dorso, o que, segundo o laudo pericial, causou sua morte. No mesmo dia em que cometeu o crime, o autor saiu da residência e dirigiu sob efeito de álcool até a cidade de Vitor Meireles.

De acordo com o MPSC, a prisão preventiva do réu foi mantida para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, em razão da existência de elementos concretos que evidenciam a gravidade das ações dele.

Autor do feminicídio confessou o crime

Conforme o relato Polícia Militar na época dos fatos, o então suspeito de feminicídio foi até a casa de um policial de folga para confessar o crime que acabara de cometer.

Segundo a corporação, o homem de 40 anos disse que esfaqueou sua companheira mais cedo, entregando uma faca supostamente usada na ação ao sargento que estava de folga.

O policial deu voz de prisão ao suspeito e logo em seguida foi até a casa da mulher. Neste momento, enquanto ele foi averiguar a situação na residência da vítima, o suspeito entrou em seu veículo e fugiu.

O militar comunicou aos demais policiais que estavam de serviço sobre as características do carro do suspeito, um Chevrolet Celta, para tentar  novamente capturá-lo. Minutos mais tarde, ele foi abordado na cidade vizinha e, segundo a Polícia Civil, apresentava sinais de embriaguez.

 

 

 

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