Eduardo Leite nega afrouxamento em políticas ambientais: ‘É injusto culpar a legislação local’

Governador do Rio Grande do Sul fala sobre tragédia que atinge várias cidades do Estado e argumenta que a legislação atual leva em consideração a proteção ao meio ambiente. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), falou nesta quinta-feira (9) sobre críticas que o governo do Estado tem sofrido por conta da prevenção contra tragédias e mudanças na legislação ambiental. Em entrevista ao Em Ponto, da GloboNews, ele rebateu falas de que o governo fez alteração em 500 artigos da legislação ambiental e argumentou que essas mudanças criaram, por exemplo, o pagamento por serviços ambientais que possibilita o pagamento feito para pessoas que protegem o meio ambiente.
“A gente está prevendo, a partir dessas alterações que fizemos, fazer pagamentos, premiar e ajudar aqueles que preservam. A gente deseja e quer a preservação, mas a gente precisa também fazer com que se mobilize pela preservação a partir de resultados econômicos em favor da preservação”, disse.
Segundo o governador, as mudanças não afrouxaram o combate aos crimes ambientais.
“Não houve afrouxamento da legislação, não há relaxamento em relação aos cuidados ambientais do Rio Grande do Sul, pelo contrário, existe exatamente a preocupação de nós preservamos e conseguirmos com isso ter a melhor conciliação entra a preservação necessária e o desenvolvimento econômico do Estado”, fala Leite.
Sobre a enchente atual, Eduardo Leite diz não acreditar que seja culpa de prefeituras e do governo do Rio grande do Sul e cita a enchente de 1941, que foi histórica e não se repetiu por muitos anos.
“É injusto querer debitar ao Rio Grande do Sul qualquer questão legislativa local… Eu não vou fazer críticas aos especialistas, mas desejo que façam uma análise mais profunda do que simplesmente querer debitar a conta, querer procurar culpados nesse momento e possam ter uma colaboração efetiva para a qual sempre estaremos abertos, porque é algo que nós desejamos, poder melhorar sempre, estaremos abertos a essas críticas que desejam ajudar a construir e não apenas apontar culpas para um e para outro”, completou.
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