‘Doce e estudiosa’: quem era adolescente de 14 anos encontrada morta em Charqueada


Identificação do corpo de Victoria Lorrany Coutinho ocorreu nesta sexta (3). Suspeito foi preso. Victoria Lorrany Coutinho tinha 14 anos
Acervo pessoal
A adolescente de 14 anos encontrada morta no final da manhã de terça-feira (30), em Charqueada (SP), é Victoria Lorrany Coutinho, que estava desaparecida desde 21 de abril, quando saiu de casa para comprar um lanche.
O corpo foi identificado nesta sexta-feira (3) e o caso é investigado pela Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic). Um suspeito foi preso.
Victoria desapareceu por volta das 22h do dia 21, quando passava sobre um pontilhão em cima da Rodovia Hermínio Petrin (SP-308), na altura do bairro Santa Luzia, em Charqueada.
A mãe relatou que a menina foi abordada por alguém em um carro desconhecido. Ela entrou no carro e não foi mais vista.
O corpo foi localizado por um idoso de 73 anos que ajudava nas buscas pela jovem, em uma área de vegetação no bairro Recreio, por volta das 11h. A vítima estava parcialmente enterrada.
Victoria estava desaparecida desde o dia 21 de abril
Acervo pessoal
Familiares descrevem Victoria como uma menina doce e estudiosa.
“Minha neta, minha filha. Um ser doce, que estava ali todo dia com a gente, um ser humano. Não tem nem palavras. Tinha seus atos de rebeldia como todo adolescente, mas uma criança ainda”, relata a avó materna, Marina Silva.
“Victoria era uma criança feliz, uma pessoa muito carismática, que não mexia com ninguém, não falava. Se cumprimentasse ela, ela cumprimentava. Não falava, era sempre na dela. Uma pessoa com muitos sonhos, a vida inteira pela frente, muito estudiosa, dedicada”, afirmou o primo da mãe da Victoria, Jaderson Oliveira.
Viatura da Polícia Civil e carro funerário no local onde o corpo foi encontrado
Gabriela Ferraz/ EPTV
Eles também cobram justiça pela morte dela. “Infelizmente, um psicopata apareceu no caminho dela e fez essa arte. Só esperar a conclusão do caso e esperar que a Justiça seja feita”, afirma Jaderson.
“Nós estamos mortos por dentro. Todos esses dias, sofrendo, chorando, implorando a Deus que ela estivesse viva. Foram nove dias de sofrimento, de imploração para o nosso Deus, que ela estivesse viva. Que não tivesse deixado esse monstro fazer o que ele fez. Mas não foi nada disso. A gente perde até a fé”, lamenta a vó.
“Quero justiça porque hoje foi minha neta e amanhã pode ser a neta de outros”, acrescenta a familiar.
Região onde o corpo foi encontrado foi isolada
Gabriela Ferraz/ EPTV
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