A Advocacia-Geral da União (AGU) tomou medidas legais contra o influenciador Pablo Marçal após suas declarações sobre a atuação das Forças Armadas no Rio Grande do Sul. A ação movida pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) busca a publicação de uma resposta nas redes sociais de Marçal, esclarecendo a participação militar durante a catástrofe climática no Estado gaúcho.
Na petição, a AGU destaca que Marçal propagou informações equivocadas, sugerindo que as Forças Armadas brasileiras estavam inativas diante da situação de emergência. A instituição ressalta que desde 1º de maio as Forças Armadas estão envolvidas em operações de resgate, atendimentos médicos, transporte de equipes e materiais, além da distribuição de donativos na região.
Com mais de 11,2 milhões de seguidores em suas redes sociais, Pablo Marçal possui grande alcance de público, o que torna essencial a correção das informações disseminadas. A AGU detalha que a operação militar no Rio Grande do Sul conta com cerca de 12 mil militares, além de embarcações, veículos, aeronaves e helicópteros.
A AGU argumenta que a desinformação pode prejudicar os esforços de resposta à catástrofe climática, minando a confiança da sociedade nas instituições e impactando negativamente as doações e os resgates. A petição destaca a responsabilidade do influenciador em fornecer informações precisas e confiáveis ao seu público.
O processo foi movido na Justiça Federal de Barueri (SP), com jurisdição em Santana do Parnaíba, onde Pablo Marçal reside.