‘Abanou pra eles’: polícia revela real motivação do 1º homicídio de 2024 em Joinville

Até pouco tempo antes de ser morto, no dia 30 de janeiro, Clarindo Schroeder era proprietário de um bar em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Os executores do homicídio, segundo a Polícia Civil, eram os donos do imóvel, alugado para Clarindo montar o estabelecimento.


Vítima foi identificada como Clarindo Schroeder - Acervo pessoal/Reprodução/ND

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Vítima foi identificada como Clarindo Schroeder – Acervo pessoal/Reprodução/ND


Crime ocorreu em Pirabeiraba, às margens da SC-418 - Ricardo Alves/NDTV

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Crime ocorreu em Pirabeiraba, às margens da SC-418 – Ricardo Alves/NDTV


Crime ocorreu em Pirabeiraba, às margens da SC-418 - Ricardo Alves/NDTV

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Crime ocorreu em Pirabeiraba, às margens da SC-418 – Ricardo Alves/NDTV


Crime ocorreu em Pirabeiraba, às margens da SC-418 - Ricardo Alves/NDTV

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Crime ocorreu em Pirabeiraba, às margens da SC-418 - Ricardo Alves/NDTV

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Crime ocorreu em Pirabeiraba, às margens da SC-418 – Ricardo Alves/NDTV

Desde que iniciou o negócio, a relação entre a vítima e o casal proprietário do imóvel começou a ter problemas. Pedidos de empréstimos e falta de manutenção no estabelecimento se tornaram motivos de desavenças entre o casal e o inquilino.

“Desde que o Clarindo teria alugado o bar, a mulher começou a pedir dinheiro emprestado para ele, e dizia que iria descontar dos valores do aluguel. Começou com 10 mil, depois foi para 15 mil, 20 mil, vários valores que ela não ia pagando para ele”, explica o delegado Eduardo Defaveri.

Além de não devolver o dinheiro emprestado, a mulher também não fazia melhorias e manutenções no imóvel. “Ela não consertava nada, tava com problema de energia, vários problemas no local, e ela não fazia os reparos”, afirma Defaveri.

Clarindo, então, passou a negar os pedidos de empréstimo, já que não havia nenhum retorno dos valores emprestados, nem dos pedidos de manutenção. Foi então que o marido da proprietária do imóvel também começou a pedir empréstimos à vítima.

O comerciante tomou a decisão de bloquear o casal nas redes sociais e, em janeiro deste ano, fechou o bar. Sem contato com o inquilino, marido e mulher foram até o imóvel no dia 30 de janeiro e encontraram os amigos de Clarindo, que afirmaram que ele não estava no local.

Casal passou horas buscando pela vítima antes de cometer o homicídio

A dupla estava decidida a encontrar Clarindo, e ficou horas circulando de carro pelo bairro Pirabeiraba. No início da noite do dia 30, viram a vítima voltando para casa de bicicleta.

“Pouco antes dos disparos, o Clarindo visualizou o homem num Sandeiro e abanou para o casal. Eles já retornam com o veículo e efetuam os disparos”. O comerciante foi morto com oito disparos, às margens da SC-418, na frente de uma fábrica.

A dupla fugiu do local e, dias depois do crime, o homem pediu demissão do trabalho. Acompanhado da esposa, foi para o Estado do Paraná, e o casal se escondeu em Francisco Beltrão.

Suspeitos do homicídio foram presos

O homem, de 53 anos, e a mulher, de 52 anos, foram presos na manhã desta quinta-feira (9), com a ajuda da Polícia Civil do Paraná. Na casa dos suspeitos, as autoridades encontraram uma espingarda calibre 40, com um cartucho “longo” calibre 38, além de outras 46 munições do mesmo calibre. O casal foi preso em flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo.

“A Delegacia de Homicídios de Joinville agradece o apoio da população e da polícia de Francisco Beltrão, no Estado do Paraná, cuja colaboração foi essencial para o sucesso desta operação”, afirmou a Polícia Civil em nota.

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