A Âmbar Energia, do grupo J&F, comprou a participação majoritária na Eletronuclear — controladora das usinas de Angra dos Reis — por R$ 535 milhões, herdando também a responsabilidade por Angra 3, obra inacabada há 40 anos.
O negócio reduz o risco da Eletrobras, que não precisará mais investir na conclusão de Angra 3, e dá à Âmbar acesso a contratos estáveis em Angra 1 e 2, além de uma base de financiamento mais previsível.
A entrada da Âmbar marca a chegada de capital privado nacional à energia nuclear, mantendo a governança pública e atraindo investidores para projetos de longo prazo — enquanto Angra 3 segue parada, custando cerca de R$ 1,2 bilhão por ano.
